A capital da Lituânia está preparada para receber uma cimeira da NATO que se antevê histórica a partir desta terça-feira. Em cima da mesa vai estar a continuação do apoio à Ucrânia e eventual adesão, quando a guerra terminar. Pelo caminho, há divergências entre os aliados, por exemplo no que diz respeito ao envio de armas de fragmentação.
Vilnius é esta terça e quarta-feira uma cidade quase sitiada, onde não só as medidas de segurança se espalham por cada canto, como até o aeroporto foi reforçado com sistemas de defesa antimíssil.
É na capital da Lituânia que os principais rosto da Aliança Atlântica se vão juntar durante dois dias para discutir como vão dar à Ucrânia tudo o que ela precisa para continuar a resistir ao invasor e não só.
O reforço da presença da NATO nos países bálticos é quase garantido, será uma cimeira de alguns consensos e outros a ultrapassar, inclusive por alguns dos mais velhos aliados.
Ao mesmo tempo que os Estados Unidos enviam para a Ucrânia bombas de fragmentação, há quem não concorde.
O conflito continua
Indiferente ao rumo que os políticos traçam, o conflito vai somando vítimas a Rússia bombardeou a um centro de distribuição de ajuda humanitária na, zona de Zaporíjia, no sul da Ucrânia Várias pessoas morreram e mais de uma dezena ficou ferida.
Não é a primeira vez, mas também o confronto chega ao palco dos maiores eventos desportivos. Em Wimbledon, a ucraniana Elina Svitolina venceu a bielorrussa Victoria Azarenka depois de uns duros quatro sets e duas horas e 46 minutos de partida.
A ucraniana no final, como já é costume de atletas para bielorussos ou russos, não cumprimentou a adversária
Azarenka acabou vaiada pelo público, na prática por ter nascido num país cujo líder apoia a invasão e por isso mostrou a contestação contra a audiência em Wimbledon.
Este fim de semana, a Ucrânia assinalou os 500 dias de guerra com o regresso a casa de alguns dos comandantes que resistiram ao cerco russo à siderurgia Azovstal em Mariupol no ano passado.