Guerra Rússia-Ucrânia

Putin volta a culpar Ocidente pela guerra na Ucrânia

O Presidente russo disse que a guerra na Ucrânia "foi desencadeada pelo Ocidente" contra "as pessoas que vivem no Donbass". Já em Kiev, celebra-se o Dia Nacional da Bandeira, lembrado inclusive pelo Papa Francisco.

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Vladimir Putin não pôde estar presente na cimeira dos BRICS, por causa do mandado de captura do Tribunal Penal Internacional e do risco de ser preso. Mas o Presidente da Rússia participou, de forma online, dizendo que, por ele a guerra chegava ao fim.

O líder do Kremlin voltou a culpar o Ocidente pelo conflito na Ucrânia, que esta quarta-feira vive o Dia Nacional da Bandeira.

“As nossas ações na Ucrânia são motivadas por uma única razão: por fim à guerra desencadeada pelo Ocidente e pelos seus satélites contra as pessoas que vivem na região do Donbass. Estamos gratos as nossos colegas do BRICS nas tentativa de pôr termo a esta situação e de chegar a uma solução justa por meios pacíficos”, disse Putin.

O Presidente russo também anunciou o despedimento do chefe da força área: Sergei Surovikin, conhecido por General Armagedão pela brutalidade das operações russas contra cidades sírias, chegou a comandar as tropas russas na Ucrânia.

Desde os dias em que o Grupo Wagner desafiou o Governo e ameaçou avançar sobre Moscovo, o então chefe das forças armadas caiu em desgraça suspeito de ter sido cúmplice de Yevgnei Prigozin na rebelião. Será substituído por uma solução temporária, anunciou Putin.

Em Kiev celebra-se o Dia da Bandeira

Na capital ucraniana, Volodymyr Zelensky esteve presente nas celebrações do Dia Nacional da Bandeira da Ucrânia, lembrando em primeiro lugar os que a carregam no campo de batalha.

"A nossa bandeira é a nossa força, fonte de vontade e espírito de todos os guerreiros que vão para a batalha", frisou o presidente ucraniano.

Este dia foi também lembrado no Vaticano com uma oração especial de Francisco

Rezemos pelos nossos irmãos e irmãs ucranianos. Eles forem tanto, a guerra é cruel. Tantas crianças desapareceram, tantas pessoas morreram. Hoje é uma data importante para o país", afirmou o Papa.