A Ucrânia anunciou ter destruído 28 mísseis e 15 aparelhos aéreos não tripulados (drones) russos durante as últimas horas, enquanto a Rússia afirma ter derrubado "drones ucranianos" em seis regiões do país, incluindo Moscovo.
Para o comentador SIC José Milhazes é importante saber de onde foram lançados os drones ucranianos, que fizeram grandes estragos em território russo.
"Os próprios russos que dizem que não houve vítimas civis, significa que os drones ucranianos onde caem, caem em setores militares, como foi caso. Nâo é segredo para ninguém que a Ucrânia tem drones com alcance de mil quilómetros. Resta saber se esses drones foram lançados da Ucrânia, da Bielorrússia ou da Rússia, pode ter havido uma operação combinada. Agora o facto é o seguinte: os drones ucranianos fizeram grandes prejuízos", diz o comentador na antena da SIC Notícias.
Esta quarta-feira, o Kremlin descartou a possibilidade de participação de instituições internacionais na investigação ao acidente do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. Afastando por completo a investigação da Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), fabricante da aeronave danificada, que se tinha mostrado disponível para participar na investigação do acidente.
Milhazes realça a “inocência” dos brasileiros em proporem os seus serviços aos russos na investigação da queda da aeronave onde seguia o líder do grupo Wagner, afirmando que Moscovo irá culpar a Ucrânia de colocar uma bomba no aparelho com a ajuda da CIA.
“As autoridades brasileiras da aviação civil foram ingénuos ao oferecerem os seus serviços na investigação, quando sabiam que a sua resposta era a esperada: ‘Não metam aqui o nariz, que nós não precisamos’", sublinhou.