Vladimir Putin voltou a desvalorizar a contraofensiva ucraniana e a acusar o Ocidente de prolongar o conflito com o envio de armas para Kiev. O presidente russo deverá entretanto encontrar-se nos próximos dias com o líder norte-coreano, que chegou à Rússia esta manhã.
As imagens foram divulgadas horas depois da partida de Kim Jong-Un e já depois do líder norte-coreano ter chegado à Rússia.
Apesar da parca informação muito se especula sobre o encontro e crescem as preocupações do Ocidente sobre um possível acordo entre Moscovo e Pyongyang para o fornecimento de armas para a guerra na Ucrânia.
Os Estados Unidos já avisaram que vão estar atentos ao encontro e que não vão hesitar na aplicação de novas sanções a quem financiar a guerra da Rússia.
Sobre o tema falou o presidente Putin no Fórum Económico do Oriente, em que acusou o Reino Unido de treinar ucranianos sabotadores. Disse que o fornecimento de caças F-16 à Ucrânia não mudará a guerra e, em vez disso, prolongará o conflito e voltou a desvalorizar a contraofensiva de Kiev.
Putin garantiu também que, por dia, entre 1000 a 1500 soldados estão a juntar-se ao exercito russo, congratulando-se com o facto de 270 mil russos se terem juntado voluntariamente às fileiras.
Discurso que parece não abalar a confiança das forças ucranianas no terreno que voltaram a reivindicar ganhos em áreas ocupadas perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia.
As forças ucranianas garantem também ter recapturado plataformas estratégicas de gás e petróleo da Rússia no Mar Negro. Kiev diz que estavam a ser usadas para fins militares.