A Ucrânia destruiu, esta madrugada, um depósito de petróleo de Krasnodar, na Rússia. Do outro lado, a ofensiva de Moscovo atingiu várias centrais de energia, isto num dia em que houve troca de prisioneiros.
Pela primeira vez em cinco meses, Kiev e Moscovo trocaram 150 prisioneiros de guerra, homens e mulheres, 75 de cada lado. Alguns estavam em cativeiro há mais de dois anos.
Os Estados Unidos da América já deixaram cair uma linha vermelha, mas impuseram a condição de os ataques a solo russo ficarem delimitados às localidades fronteiriças com a região de Kharkiv, que tem sido uma das províncias mais fustigadas pela invasão das tropas russas nas últimas três semanas.
Em desvantagem numérica, Kiev já alargou a mobilização militar a condenados por pequenos delitos. Quatro mil reclusos manifestaram de imediato a vontade de trocar a prisão pela linha da frente.
Entretanto, na madrugada de sábado, duas pessoas ficaram feridas, após um incêndio provocado por um ataque ucraniano em Krasnodar, confirmado pelo governador local.
O Ministério de Defesa russo diz que os sistemas de defesa aérea destruíram cinco mísseis e 29 drones lançados pela Ucrânia, um bombardeamento que terá provocado o fogo, já extinto, num depósito petrolífero.
A Rússia, por sua vez, também fez um ataque noturno massivo, lançando mais de 50 "gerânios" para desarmar, parcialmente, as defesas inimigas.
Foram lançados mísseis terrestres, aéreos e marítimos que atingiram várias centrais de energia, entre as quais a de Dnieper, a número um da Ucrânia, além do Depósito onde está armazenado o gás para a União Europeia, em Stryi, na região de Leviv.