É o maior ataque com drones feito pela Ucrânia à região de Moscovo, desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Foi durante a madrugada desta terça-feira e, segundo as autoridades russas, terá provocado um morto e três feridos.
Quando se fez dia esta terça feira, os estragos do ataque ficaram visíveis. A cidade fica a cerca de 60 quilómetros do centro de Moscovo.
O governador regional russo diz que os drones embateram contra dois edifícios residenciais incendiando-os.
Terão feito uma vítima mortal e vários feridos. Um casal que estava num dos prédios atingidos diz que conseguiu sair com o cão e os filhos. Descreve o momento como um filme de terror.
Foram lançados mais de 140 drones ucranianos à região de Moscovo, durante a madrugada. Na zona metropolitana da capital russa vivem mais de oito milhões. O ataque causou fortes perturbações ao tráfego aéreo.
Três dos quatro aeroportos que servem Moscovo estiveram encerrados durante seis horas, o que obrigou ao desvio de mais de 50 voos. A Ucrânia está impedida, pelos parceiros ocidentais, de usar contra alvos no território russo, os mísseis de longo alcance que tem recebido dos países aliados.
Alemanha e Estados Unidos, por exemplo, têm sempre dito que temem a resposta russa. Os germânicos acabaram de anunciar controlos temporários em todas as fronteiras terrestres já a partir da próxima segunda-feira.
O objetivo é tentar reduzir a migração irregular, as ameaças terroristas e a passagem de organizações criminosas.
Dos Estados Unidos continua a chegar a mensagem de que a Rússia recebeu do Irão carregamentos de mísseis balísticos, material que Putin deverá usar contra a Ucrânia nas próximas semanas.
França, Alemanha e Reino Unido já condenaram o envio para a Rússia de mísseis balísticos iranianos e, com o apoio dos Estados Unidos, ameaçam Teerão com novas sanções.
O Irão nega qualquer envio e fala em "propaganda feia" que serve para esconder o apoio militar ilegal do Ocidente a Israel.