Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia garante que não participará em cimeira de paz planeada por Kiev

Volodymyr Zelensky viajará para os Estados Unidos na próxima semana, onde terá encontros com os dois principais candidatos à presidência dos EUA, além de apresentar ao presidente Joe Biden e às Nações Unidas o seu plano de vitória para alcançar a paz.

Vladimir Putin
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A Rússia anunciou, neste sábado, que não participará na segunda cimeira sobre a Ucrânia planeada por Kiev para novembro, depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter admitido essa possibilidade.

"A cimeira terá os mesmos objetivos: promover a ilusória 'fórmula de Zelensky' para qualquer base para a resolução do conflito, obter o apoio da maioria do mundo e utilizá-lo para apresentar à Rússia um ultimato de capitulação", declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, num comunicado de imprensa.

Volodymyr Zelensky viajará para os Estados Unidos na próxima semana, onde terá encontros com os dois principais candidatos à presidência dos EUA, além de apresentar ao presidente Joe Biden e às Nações Unidas o seu plano de vitória para alcançar a paz.

O Ministério da Defesa russo admitiu um ataque em larga escala com drones ucranianos contra várias instalações militares, sem especificar os alvos atingidos. Entretanto, Kiev assumiu a responsabilidade por outro ataque a um depósito estratégico na região russa de Tver, que armazenava 30 mil toneladas de munições de diversos calibres, destinadas à linha de frente.

O Ministério britânico da Defesa acredita que algumas operações do exército russo podem ser afetadas ou até interrompidas devido a falhas de abastecimento. No entanto, os ataques russos a cidades ucranianas continuam sem sinais de abrandar, com dezenas de mísseis e drones atingindo áreas residenciais e infraestruturas críticas, causando morte e destruição.