A audiência de meia hora terminou com uma troca simbólica. Volodymr Zelensky entregou ao Papa Francisco uma pintura que evoca o massacre de Bucha. O líder da Igreja Católica devolveu a oferta com um baixo relevo em bronze com a inscrição "a paz é uma flor frágil".
Do Vaticano, Zelensky segue para Berlim para um encontro o chanceler alemão. A viagem à Alemanha faz parte do périplo que o Presidente da Ucrânia está a fazer pela Europa e que serve para divulgar aquilo a que chamou de “plano de vitória”.
A reunião em Roma, na passada quinta-feira, com a chefe do Governo italiano e atual líder do G7, aconteceu já depois das visitas relâmpago a Paris e a Londres, de onde o chefe do Governo de Kiev voltou a sair sem resposta a um dos principais pedidos: autorização para usar armas de longo alcance para ataques em solo russo.
A medida integra o plano que a Ucrânia já apresentou aos Estados Unidos e que passa também por uma rápida integração na NATO.
Para alimentar a maquina de guerra, Vladimir Putin continua a contar com aliados como o Irão, que além de munições, fornece às tropas de Moscovo centenas de drones kamikaze.
Esta sexta-feira, os presidentes dos dois países encontraram-se pela primeira vez durante um evento na capital do Turquemenistão. O Kremlin avança que a reunião se concentrou no Médio Oriente e na aproximação entre Moscovo e Teerão.