No vídeo, o general aparece a sair de um prédio acompanhado por um ajudante. Segundos depois, um engenho explosivo escondido numa trotinete é detonado, matando ambos.
Imagens partilhadas nas redes sociais por cidadãos russos mostram o cenário após a explosão: os corpos caídos no passeio gelado de Moscovo. A cena atraiu rapidamente uma multidão, impressionada pelo facto de a guerra ter chegado ao coração da Rússia – um general assassinado em plena capital.
A Rússia prometeu vingança e uma resposta rápida ao ataque.
O atentado deixou as autoridades de Moscovo perplexas. Testemunhas e vizinhos dizem que velhos hábitos das chefias militares terão de mudar para prevenir situações semelhantes.
Igor Kirillov era o chefe da unidade de defesa de armas nucleares, químicas e biológicas do Exército russo. A morte ocorreu apenas um dia depois dos procuradores ucranianos o terem acusado, à revelia, de utilizar armas químicas proibidas no conflito contra a Ucrânia.
Há dois meses, o Reino Unido também tinha imposto sanções contra Kirillov, acusando-o do uso de armas químicas.