O secretário da Defesa dos Estados Unidos foi a Bruxelas para confirmar o que se esperava. Na presença do ministro ucraniano da defesa, Washington aceita a perda de território - como a Crimeia e o Donbass - a favor da Rússia.
Na primeira reunião com os ministros da Defesa dos estados-membros, Pete Hegseth diz que a administração americana não antevê que a adesão da Ucrânia à NATO seja solução para a guerra e que a Europa tem de pagar a "fatia de leão" de ajuda militar a Kiev.
Mas não só, já que Washington deixa de tolerar relações desequilibradas que levam a dependência financeira, isto porque o foco da Casa Branca deixa de ser a defesa do velho continente.
Apesar de gastar 3,3% do PIB em defesa, o Governo americano quer a Europa a gastar 5%. O secretário geral da aliança não fala em números, mas sim em mais investimento.
Os serviços secretos da Dinamarca anteveem que, se o investimento militar na Europa não disparar, nos próximos cinco anos um membro da NATO será atacado pela Rússia.