Guerra Rússia-Ucrânia

Paulo Rangel diz que negociações de paz "terão sempre que envolver a Ucrânia”

No dia em que se assinala o terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se para discutir o conflito.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, voltou esta segunda-feira a defender a integração da Ucrânia nas negociações para a paz, assim como a União Europeia.

Esta manhã, em Bruxelas, Paulo Rangel afirmou que Zelensky é quem deve chefiar todo o processo e falou sobre as negociações que envolvem Washington e Moscovo.

"As negociações terão sempre que envolver a Ucrânia e, portanto, qualquer entendimento que se venha a fazer tem de ser apoiado pela parte ucraniana e também, obviamente, pela União Europeia ou pelos países da União Europeia.”

Para o ministro português, o processo negocial ainda está “muito verde”, mas defende que Ucrânia deve estar numa “situação paralela à da Federação Russa nessa negociação”.

No dia em que se assinala o terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se para discutir o conflito, naquele que é um dos momentos mais incertos desde o princípio da guerra.

Está previsto um minuto de silêncio e soarão sirenes como as que avisam as cidades ucranianas dos bombardeamentos russos.