Guerra Rússia-Ucrânia

Impaciência de Trump com Putin aumenta à medida que o conflito na Ucrânia se prolonga

Zelensky não tem dúvidas: a Ucrânia sofreu o maior ataque aéreo das forças russas desde o início da invasão. Este ataque ocorreu pouco depois de Washington ter revertido a suspensão do envio de armamento para Kiev.

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O fim da guerra na Ucrânia foi uma das promessas eleitorais de Donald Trump que, no início do segundo mandato, apostou na aproximação a Moscovo para tentar pressionar Kiev a um entendimento.

Mais de seis meses depois da tomada de posse, de mais promessas de paz, de telefonemas e conversações indiretas, o presidente dos Estados Unidos começa a revelar alguma impaciência em relação a Vladimir Putin.

Nesta mesma conferência de imprensa, o presidente dos Estados Unidos sublinhou que vai enviar mais armas para Kiev e deu a entender que a Casa Branca não tinha sido informada da decisão do Pentágono de suspender o envio de armamento de defesa antiaérea para a Ucrânia. Pouco depois destas declarações, as forças russas lançaram sobre a Ucrânia o que Volodymyr Zelensky diz ter sido o maior ataque aéreo desde o início da guerra.

O presidente ucraniano diz que foram lançados mais de 700 drones e 13 mísseis balísticos, a maior parte intercetada pelos sistemas de defesa antiaérea.

O ataque apanhou Volodymyr Zelensky em Itália, onde esta quarta-feira se reuniu com Papa Leão XIV. De acordo com um comunicado do Vaticano, o líder da igreja católica terá-se mostrado disponível para acolher negociações de paz entre representantes da Ucrânia e da Rússia.