O fim da guerra na Ucrânia foi uma das promessas eleitorais de Donald Trump que, no início do segundo mandato, apostou na aproximação a Moscovo para tentar pressionar Kiev a um entendimento.
Mais de seis meses depois da tomada de posse, de mais promessas de paz, de telefonemas e conversações indiretas, o presidente dos Estados Unidos começa a revelar alguma impaciência em relação a Vladimir Putin.
Nesta mesma conferência de imprensa, o presidente dos Estados Unidos sublinhou que vai enviar mais armas para Kiev e deu a entender que a Casa Branca não tinha sido informada da decisão do Pentágono de suspender o envio de armamento de defesa antiaérea para a Ucrânia. Pouco depois destas declarações, as forças russas lançaram sobre a Ucrânia o que Volodymyr Zelensky diz ter sido o maior ataque aéreo desde o início da guerra.
O presidente ucraniano diz que foram lançados mais de 700 drones e 13 mísseis balísticos, a maior parte intercetada pelos sistemas de defesa antiaérea.
O ataque apanhou Volodymyr Zelensky em Itália, onde esta quarta-feira se reuniu com Papa Leão XIV. De acordo com um comunicado do Vaticano, o líder da igreja católica terá-se mostrado disponível para acolher negociações de paz entre representantes da Ucrânia e da Rússia.