Incêndios em Portugal

Marcelo assiste ao funeral do piloto que morreu no combate aos fogos 

Primeiros resultados da investigação à causa do acidente deverão ser conhecidos na segunda-feira.

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Realiza-se hoje o funeral de André Serra, o comandante piloto que morreu em Foz Côa a combater o fogo. Marcelo Rebelo de Sousa esteve ontem no velório e assiste hoje à missa na capela militar em Benfica. O comandante piloto será cremado, esta tarde, em Oeiras.

Família, amigos e companheiros de armas e de combate prestam a última homenagem a André serra.

As cerimónias fúnebres têm lugar na capela militar em Benfica, para onde o corpo seguiu sábado ao fim do dia depois de ter sido autopsiado na Guarda.

O chefe de Estado é um dos muitos que faz questão de estar presente, tanto no velório sábado à noite como no funeral. O comandante piloto será cremado em Oeiras.

André Serra estava ao serviço há poucas horas quando se deu o acidente. Saiu do aeródromo de Viseu durante a tarde para substituir um colega. Estava a combater um incêndio em torre de Moncorvo, distrito de Bragança, quando foi abastecer ao rio Douro. Terá conseguido fazer a abordagem à água, encheu o compartimento, mas uma falha não permitiu à aeronave levantar voo. Acabou por se despenhar numa quinta em Foz Côa.

O acidente está nas mãos do gabinete de investigação de acidentes aéreos de Viseu que já prometeu que esta segunda-feira apresenta os primeiros resultados do inquérito.

André Serra serviu na força aérea antes de trabalhar no setor privado. Fez mais de mil horas de voo e mais de 500 como comandante piloto, o exigido para operar os aviões de combate a incêndios.

Aqueles que com ele trabalharam garantem que era um profissional de exceção.