Carlos Farinha, diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ), revela que este ano está a ser registado um aumento significativo de ignições.
"O problema que se coloca é que os eventos não surgem com rótulo e, portanto, não se consegue logo de início perceber se estamos perante uma situação em que houve intervenção humana", começou por dizer Carlos Farinha.
O diretor adjunto da PJ acrescentou ainda que, este ano, se está a constatar "um aumento significativo de ignições" e que, "naturalmente, parte delas são de origem criminosa".
"O foco da investigação não é a frente de incêndio, é o ponto de início", explicou, dizendo que "um grande incêndio não é necessariamente um grande crime" e que, por vezes, "um grande crime dá origem a um pequeno incêndio".
Isto porque tudo depende das condições posteriores à ignição.