A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil garante que, este ano, estão contratualizados 72 meios aéreos para o combate aos incêndios. Já o ministro da Administração Interna diz que é preciso aguardar até 1 de julho, data em que será anunciado o número definitivo de meios.
São quase 53 milhões de euros para gastar na luta contra os fogos: o maior orçamento de sempre para a prevenção e combate aos incêndios.
No terreno vão estar 12 mil operacionais e a expectativa é que 72 meios aéreos, já contratualizados, estejam à disposição das autoridades. Neste momento estão preposicionados 55 meios, mas até sexta-feira (16 de julho) estarão 60.
“Se correr como temos previsto vamos ter mais meios e talvez, de acordo com aquilo que me foi transmitido, estejamos em condições de poder chegar ao objetivo de termos os 72 meios aéreos”, disse o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
No entanto, os possíveis 72 aviões e helicópteros para combater as chamas durante o verão ainda são insuficientes e os bombeiros pedem uma gestão de meios mais eficaz no combate às chamas, caso contrário o fogo estará em vantagem.
O Governo admitiu dificuldades em comprar aeronaves e com a ida da Alemanha e dos países do Norte da Europa a irem ao mercado, a oferta de meios aéreos foi reduzida.