O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou esta quinta-feira que a opção de utilizar aviões Canadair espanhóis no combate ao incêndio que deflagrou a 14 de agosto na Madeira deveu-se à maior autonomia de voo.
“Enquanto que os Canadair espanhóis podem ir a voar de Málaga, onde estavam, até à Região Autónoma da Madeira sempre a voar, portanto numa deslocação rápida, no caso dos Canadair portugueses que têm outro modelo, uma autonomia de voo mais curta, teriam que ser transportados por um ferry ou um cargueiro, o que demoraria três dias”, explicou.
António Leitão Amaro defendeu, ainda, que a responsabilidade pela ativação do mecanismo de apoio europeu é do governo madeirense. “Foi ativado quando as autoridades regionais quando estratégica e taticamente era o momento adequado.”
Os dois aviões Canadair de combate a incêndios pedidos pelo Governo português à União Europeia (UE), no âmbito da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, aterraram esta quinta-feira de manhã no aeroporto de Porto Santo.