Na Madeira, o incêndio tem, esta quinta-feira à tarde, três frentes ativas (Pico Ruivo, Pico do Gado e Ponta do Sol). Entretanto, confirmaram-se as suspeitas de fogo posto no sítio da Lombada, na Ponta do Sol.
As suspeitas de fogo posto na Ponta do Sol já estavam a ser investigadas, mas a confirmação, que foi dada à SIC pela presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, Célia Pessegueiro, chega agora.
Esta quinta-feira, o incêndio na Madeira tem três frentes ativas: Pico Ruivo e Pico do Gado, na cordilheira central, e Ponta do Sol (Lombada), que pertence a Santana.
Na zona do maciço central, onde a escarpa não permite o acesso dos bombeiros, houve vários reacendimentos em pontos quentes. Nesta zona, são os meios aéreos que fazem o controlo do fogo.
Entretanto, os dois aviões canadair, que foram pedidos pelo Governo português à União Europeia, ao abrigo do Mecanismo Europeu da Proteção Civil, fizeram voltas de reconhecimento e a primeira descarga no Pico do Gado, dentro do Maciço Central.
De acordo com Catarina Terroso, repórter da SIC na Madeira, os 'canadairs', que têm mais capacidade que helicópteros de fazer descargas, largam 6 mil litros (cada um) de cada vez.
Os dois aviões canadairs vão operar com mais um avião da força aérea (C295). Partiram de Porto Santo, onde também vão reabastecer. É um percurso de cerca de 15 minutos.
Durante a manhã desta quinta-feira, parte do fogo foi combatido por cinco bombeiros e um helicóptero. As chamas dirigiram-se para uma zona já queimada e, por isso, apagaram-se.
O fogo na Madeira começou há nove dias, na Ribeira Brava. Propagou-se para os concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.