Incêndios em Portugal

Incêndio na Madeira: IL denuncia clima de pressão sobre jornalistas

A Iniciativa Liberal mostra-se solidária com todos os profissionais da comunicação e apela ao Governo Regional para que assegure que tais situações não voltem a repetir-se e tome as medidas necessárias para proteger a liberdade de imprensa.

Incêndio na Madeira: IL denuncia clima de pressão sobre jornalistas
HOMEM DE GOUVEIA

A iniciativa Liberal denunciou a forma como os jornalistas estão a ser tratados na cobertura do incêndio na Madeira.

O deputado único do partido no parlamento da Madeira, Nuno Morna, apresentou uma denúncia ao Sindicato dos Jornalistas onde alega que os profissionais estão sob um "clima de pressões e restrições".

o partido apresenta o texto do voto de protesto, no qual exige que as autoridades regionais e as forças de segurança "respeitem escrupulosamente o direito à informação e o livre exercício da atividade jornalística, garantindo que os jornalistas possam desempenhar as suas funções sem quaisquer impedimentos ou pressões indevidas".

A Iniciativa Liberal mostrou-se solidária com todos os profissionais da comunicação e apela ao Governo Regional para que assegure que tais situações não voltem a repetir-se e tome as medidas necessárias para proteger a liberdade de imprensa.

IL divulgou novo comunicado

Num outro comunicado divulgado este sábado, a Iniciativa Liberal classificou como "alarmante" o que considera ser a "persistente desinformação promovida pelo Governo Regional" em relação ao incêndio.

"Para os liberais, não é aceitável que Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, e Eduardo Jesus, secretário regional de Economia, Turismo e Cultura, continuem a desvalorizar a gravidade dos incêndios e o seu impacto económico. Estes eventos têm gerado uma onda de cancelamentos que afeta severamente o setor do turismo, impactando desde o alojamento até às empresas de animação turística, restaurantes, rent-a-car e comércio local", refere a nota.

A IL exige, por isso, uma "avaliação mais precisa e transparente" dos efeitos do fogo na economia da região, sublinhando que "a discrepância entre as declarações oficiais e a realidade no terreno não pode ser ignorada".

"É crucial que Miguel Albuquerque e Eduardo Jesus reconheçam os potenciais impactos na economia da Madeira e atuem antes que o desprezo pelos sinais evidentes cause ainda mais danos irreversíveis. A preservação da imagem turística da ilha e a proteção da sua economia dependem de uma comunicação clara e responsável", lê-se no comunicado.

Com Lusa