Há três dias que a situação é critica em Aveiro, o distrito que mobiliza o maior número de bombeiros. Quatro incêndios permanecem ativos, os mais preocupantes são agora o de Arouca e Águeda. As escolas foram encerradas, dois lares evacuados e até uma parte dos Passadiços do Paiva ficou em cinzas.
O fogo desgovernado obrigava a reposicionar os meios mas tapava-se de um lado e destapava-se do outro. Vindas de Castro Daire, as chamas batiam à porta de Arouca através da freguesia de Alvarenga.
Já exaustos, ao nascer do dia dezenas de bombeiros acorriam aos serviços de Urgência as partículas tóxicas no ar eram quatro vezes superiores.
A autarquia, uma das mais atingidas, não escondia a revolta e confirmava a falta de meios. Com três frentes ativas e mais de sete mil hectares ardidos arrasaram parte de uma das principais referências turísticas da região, os Passadiços do Paiva.
Há três dias que a situação é critica em Aveiro, o distrito que mobiliza maior número de bombeiros. O fogo acelerava em direção às casas a poucos quilómetros, em Águeda.
O fogo descontrolou-se durante a noite, as escolas foram encerradas, dois lares evacuados e o incendio cada vez mais próximo das casas.
Os prejuízos estão por contabilizar em Sever do Vouga numa área de acesso quase impossível, o fogo também preocupava e ameaçou várias casas de primeira habitação.