Incêndios em Portugal

Como foi a gestão apertada de equipas de bombeiros de Oliveira de Azeméis nos incêndios?

As semanas de muitos incêndios obrigam as corporações de bombeiros a fazer uma difícil gestão dos meios. Além do combate aos fogos, têm de assegurar as ocorrências habituais.

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A regra é simples: quando se regressa de um incêndio, deixar tudo pronto para arrancar para o seguinte. Só depois vem o descanso. É assim todos os dias e foi assim depois de regressarem do incêndio em Arouca, onde a corporação de bombeiros de Oliveira de Azeméis teve duas viaturas e 40 operacionais, durante seis dias.

Numa das noites de combate ao fogo, em Arouca, Bruno Ferreira esteve cercado pelas chamas durante três horas, contou à SIC.

Nestas operações duradouras de combate a incêndios, Azeméis organiza as equipas com turnos curtos e rotativos para os bombeiros conseguirem ter mais descanso.

A corporação tem quatro veículos pesados de combate a incêndios florestais, um ligeiro e quatro veículos tanque. Mas, nestas semanas de muitos incêndios, tem ainda de manter a capacidade de resposta a todas as outras ocorrências.

No edifício dos bombeiros de Oliveira de Azeméis, os espaços de descanso e de lazer não ficam muito tempo ocupados. Nas 24 horas de cada dia, é preciso gerir recursos, com rigor, para a qualquer hora dar resposta a todas as solicitações.