O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse, esta quinta-feira, estar "profundamente triste" com a morte da Rainha Isabel II, prestando uma homenagem à sua "dedicação longa e inabalável" em servir o seu povo.
"Estou profundamente triste com o falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II [Isabel II], Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Estendo as minhas sinceras condolências à sua família enlutada, ao Governo e ao seu povo e à Comunidade das Nações mais ampla", disse Guterres em comunicado.
Com o reinado mais longo do Reino Unido, a Rainha "era amplamente admirada pela sua graça, dignidade e dedicação em todo o mundo", disse Guterres.
O secretário-geral das Nações Unidas considerou que Isabel II foi uma "presença tranquilizadora" ao longo de décadas de "mudanças radicais, incluindo a descolonização da África e da Ásia e a evolução da 'Commonwealth'".
Em comunicado, o ex-primeiro-ministro português recordou ainda as duas visitas que a rainha fez à sede da ONU em Nova Iorque, declarando que a monarca "era uma boa amiga das Nações Unidas".
"Ela estava profundamente comprometida com muitas causas beneficentes e ambientais e falou de forma comovente aos delegados nas negociações climáticas da COP26 - cimeira mundial do clima - em Glasgow", observou António Guterres.
"Gostaria de prestar homenagem à Rainha Elizabeth II pela sua dedicação longa e inabalável em servir o seu povo. O mundo se lembrará por muito tempo da sua devoção e liderança", conclui o secretário-geral da ONU.
A Rainha Isabel II morreu, esta quinta-feira, aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, foi anunciado através da rede social Twitter da família real.
“A Rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral esta noite e voltarão a Londres amanhã [sexta-feira]”, acrescenta a mensagem, numa referência a Carlos e Camila.
A notícia foi conhecida após membros próximos da família real terem viajado subitamente para Balmoral para estar com a Rainha após um comunicado dando conta da preocupação dos médicos com o estado de saúde da monarca de 96 anos.