Jornada Mundial da Juventude

JMJ: Governo encomendou sete sistemas antidrones para proteger o Papa

O uso de drones vai ser proibido em algumas zonas, nomeadamente no santuário de Fátima, Parque Tejo-Trancão e Parque Eduardo VII.

Papa Francisco
Papa Francisco
GUGLIELMO MANGIAPANE

O Governo português encomendou sete sistemas antidrones para proteger o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em agosto em Lisboa. O chefe da Igreja Católica estará também em Fátima a 5 de agosto.

De acordo com o Jornal de Notícias, são meios que obrigam aparelhos não autorizados a aterrar. Este será um investimento de 150 mil euros.

Na peregrinação do 13 de Maio foram identificados 20 drones não autorizados a sobrevoar Fátima. O uso de drones vai ser proibido em algumas zonas, nomeadamente no santuário de Fátima, Parque Tejo-Trancão e Parque Eduardo VII.

Força Aérea Portuguesa vai vigiar espaço aéreo

A Força Aérea Portuguesa vai garantir a segurança do espaço aéreo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com meios aéreos para vigilância, proteção e transporte do Papa Francisco.

"Vamos garantir, durante todo esse período, a segurança e a integridade do espaço aéreo. Vai haver zonas de exclusão em Lisboa e Fátima, em que toda a atividade aérea no país vai ser perfeitamente escrutinada, vigiada, sempre em coordenação com as forças e serviços de segurança", disse à agência Lusa o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), Cartaxo Alves.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto em Lisboa e contará com a presença do chefe da Igreja Católica, que estará também em Fátima a 5 de agosto.

São esperadas mais de um milhão de pessoas na JMJ de Lisboa, que esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia da covid-19.