O Plano Geral de Segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai ser apresentado esta sexta-feira e implica, entre outras medidas, a reposição do controlo de fronteiras, com um “modelo bastante flexível”.
“Alguns desses controlos serão cirúrgicos, isto é, serão direcionados, quer por via de informação da Europol, da Interpol ou dos serviços de informações, que têm um papel extremamente importante porque são a nossa vanguarda de segurança”, explica Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.
A data de reposição do controlo de fronteiras está ainda a ser estudada, mas não deverá acontecer antes de 22 de julho.
No que diz respeito à mobilidade, no planeamento “não está previsto nenhum encerramento da Ponte Vasco da Gama ou da Ponte 25 de Abril, nem do Eixo Norte-Sul”.
“Se tivermos uma enchente de tal forma que obrigue a condicionar [algumas vias], será como último dos últimos recursos, mas, como digo, não prevemos esse corte”, ressalva o responsável.
Para Paulo Vizeu Pinheiro, “a ideia principal, fundamental, é o máximo de segurança com o mínimo de perturbação” durante todo o período em que a JMJ decorre, de 1 a 6 de agosto.