Nem 15 minutos foram precisos para pôr de pé a tenda de cerca de 36 metros quadrados que será usada como local de triagem no hospital de campanha. Com a mesma dimensão foi ainda instalada uma sala de emergência, de pequena cirurgia, raio X e unidade de decisão clínica.
As tendas maiores, são para o ambulatório e para apoio aos profissionais.
O hospital de campanha, montado junto ao Parque Tejo é uma das quatro estruturas de emergência médica que vão servir a Jornada Mundial da Juventude.
“Estes módulos têm cerca de 30 profissionais, uma equipa multidisciplinar, entre médicos, enfermeiros, técnicos de emergência pré-hospitalar, informáticos, elementos da logística. Estamos a falar com as questões relacionadas, sobretudo, com o calor e com aquilo que é a época do ano que estamos neste momento a vivenciar. A questão das insolações, das desidratações, dos desmaios.", explicou Ivo Cardoso, enfermeiro responsável pelo hospital de campanha.
Esta é a primeira estrutura montada em Lisboa. Haverá outra no Parque Tejo e ainda mais uma no Parque Eduardo VII, além da já instalada em Fátima. Vão ser asseguradas pelo INEM, Corpos de Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa num total de 500 profissionais.
“Neste momento a capacidade para a qual preparamos e temos estes módulos é de 100 doentes por dia, nunca sabemos nestas situações, podemos atender mais ou menos, sobretudo em apoio nestes grandes recintos que é onde irão existir grandes aglomerados de pessoas.", disse Ivo Cardoso.
O enfermeiro responsável pelo hospital de campanha sublinha que estas estruturas servem especialmente para que não haja um “fluxo maior nos hospitais” e que as situações que não conseguirem estabilizar terão de ser referenciadas “para os hospitais do SNS”.
Além dos hospitais de campanha, vão haver ainda diversos meios de socorro e emergência espalhados pela cidade que fazem parte do reforço estratégico para a Jornada Mundial da Juventude, que vai trazer a Lisboa cerca de um milhão e meio de pessoas.