Jornada Mundial da Juventude

Trabalhadores não docentes em greve contra trabalho suplementar durante JMJ

Mais de 900 escolas da Área Metropolitana de Lisboa vão receber participantes da Jornada Mundial da Juventude. O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul diz que ainda dúvidas sobre o trabalho durante o evento.

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Mais de 900 escolas da Área Metropolitana de Lisboa vão receber os participantes da Jornada Mundial da Juventude. Salas de aula e pavilhões vão ser transformados em dormitórios para os peregrinos.

Os trabalhadores não docentes estão em greve ao trabalho suplementar para evitar trabalharem 12 horas por dia, como é pedido pela autarquia de Lisboa.

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul diz que ainda existem muitas dúvidas sobre o trabalho que terá de ser feito durante o evento.

"Não há uma clarificação escrita das funções que os trabalhadores vão ter. Por exemplo, nas madrugadas qual é o papel que têm? Não se sabe. No resto das funções também era importante", afirma.

Luís Esteves denuncia ainda o "modelo ilegal" de trabalhar 12 horas por dia.

O evento, que contará com a presença do Papa Francisco, decorre entre 1 e 6 de agosto.

O acompanhamento dos peregrinos vai ser feito por voluntários, sobretudo professores e alunos, e por assistentes operacionais.