No edifício dos serviços sociais da Câmara de Lisboa, onde foi o centro de vacinação da covid, vai estar instalado durante a próxima semana um posto médico para participantes da Jornada Mundial da Juventude.
“Tudo é gratuito, todos podem vir. Podem vir de três maneiras: podem vir sozinhos, se sentirem mal, sabem onde é, e podem chegar aqui. Ou podem ser referenciados pelo INEM, ou então podem ser também pelos próprios centros de saúde.”
Este posto serve para que não acabem a ir parar a hospitais e centros de saúde, retirando uma carga extra de pressão sobre estes serviços.
Pelo menos, Carlos Moedas entende que essa é a finalidade de acrescentar este espaço a um plano de saúde, que é da responsabilidade do Governo.
“Isto é uma oferta, no fundo, que a câmara de Lisboa está a fazer ao plano de saúde. E que foi muito bem recebida pelo ministério da Saúde e por todos aqueles que fazem o plano de saúde. Aliás, nós trabalhámos muito bem com o Governo nesta área. Eu penso que aqui é uma reposta aquilo que eu chamo, uma câmara proativa e uma câmara que está aqui a fazer mais do que lhe foi pedido.”
Quatro enfermeiros, sete médicos, entre 25 profissionais dos serviços sociais da Câmara vão entre 1 e 6 de agosto garantir a via verde aberta entre o meio dia e a meia noite.
O utente tem de fornecer três dados: nacionalidade, nome e data de nascimento, para ser atendido.
A capacidade de resposta vai depender da procura e dos cuidados que aqui estão apostos para prestar.