O Presidente da República considera a Jornada Mundial da Juventude um acontecimento de mobilização nacional. Descreve o Papa Francisco como uma figura que transmite a necessidade de transformação e melhoria do mundo, assim como alguém que dá prioridade às questões certas.
Marcelo relembrou que os jovens têm muitas incertezas em relação ao futuro, mas que Francisco deixou a mensagem que é preciso “lutar”.
“De facto os jovens têm medo do futuro, no emprego, na educação, na habitação, na tolerância, na inclusão. E ele (o Papa) disse, vamos sonhar, lutar por isso e correr riscos e vamos transformar o mundo. Mas ele é muito isso, ele é muito um Papa da transformação do mundo.", disse o Presidente da República.
O Presidente sublinhou que a JMJ é uma prova de que Portugal é “capaz” e de que “está à altura”, no entanto relembra que “é fundamental que seja todos os dias" e que "não seja apenas em certos momentos ou em certos períodos”.
O Chefe de Estado brinca e diz que Francisco é uma pessoa muito energética, com um espírito “imparável”.
Marcelo acredita que o Papa Francisco não escolheu abordar a questão dos abusos sexuais “por acaso” e que deixou “muito claro” quando assumiu a "iniciativa" e a “responsabilidade” de “falar em nome da Igreja universal”,
"Quer dizer que dá prioridade, como deu prioridade hoje ao receber migrantes refugiados com problemas de inclusão e deu prioridade à escola e ao futuro da juventude e deu ontem prioridade à reforma da igreja. Portanto, tudo aquilo que ele elegeu como prioritário corresponde às coisas que são prioritárias.” , disse Marcelo.