Se restassem dúvidas sobre a personalidade temerária de Francisco, estariam dissipadas com uma única situação. Num momento inusitado, Francisco mandou parar o papamóvel para beber um chá mate, tão tradicional na Argentina. Recebeu-o das mãos de alguém que não conhece. O embaraço dos seguranças era evidente.
Entre beijos e sorrisos, Francisco, mais refrescado lá continuou a peregrinação num mar de gente que esperou uma vida inteira para o ver de perto.
O líder da Igreja Católica serpenteava pela capital na tradicional viatura a que chamam "aquário à prova de bomba", usada depois do atentado em 1982. Desta vez, e por vontade do próprio Francisco, o papamóvel não trazia qualquer redoma de vidro, como costuma acontecer nas deslocações a outros países.