O compositor da música para a cerimónia de abertura de Tóquio 2020, Keigo Oyamada, anunciou esta segunda-feira a demissão da equipa criativa dos Jogos Olímpicos, devido ao escândalo gerado por entrevistas em que admitiu ter feito 'bullying' a colegas de infância.
Keigo Oyamada, de 52 anos, conhecido artisticamente como Cornelius, afirmou, em várias entrevistas publicadas entre 1994 e 1995 por uma revista japonesa, que tinha submetido colegas a atos degradantes, "sem qualquer arrependimento", incluindo alguns portadores de deficiência.
A comissão organizadora de Tóquio 2020 decidiu aceitar a renúncia do compositor, qualificando as suas ações de "absolutamente inaceitáveis", e pediu desculpa por, já depois de ter conhecimento das entrevistas, ter permitido a Keigo Oyamada continuar a trabalhar para a promoção do evento.
Oyamada pediu "sinceras desculpas" após o ressurgimento das suas polémicas declarações nas redes sociais, por "ter incomodado muitas pessoas" com as suas "ações extremamente imaturas", e os organizadores de Tóquio2020, apesar de considerarem o comportamento "impróprio", defenderam a continuidade do compositor na organização dos Jogos.
- Missão Olímpica de Portugal. "Atletas já se adaptaram às restrições sanitárias"
- Tóquio2020. Dois futebolistas sul-africanos testam positivo à covid-19
- Tóquio2020. Presidente do COI afirma que caso de covid-19 não representa risco para atletas
- A SIC em Tóquio
- Jogos Olímpicos. As cidades, atletas e medalhas das 28 edições
- Jogos Olímpicos. A origem de uma das maiores competições de desporto do mundo