José Carlos Freitas considera que a prestação portuguesa nos Jogos Olímpicos reflete a realidade portuguesa em termos de investimento nas diferentes modalidades. Na SIC Notícias, o comentador defendeu que “muito têm feito os atletas”, perante o esquecimento de que são alvo.
O comentador SIC compara a posição de Portugal com o exemplo da Hungria, um país de dimensão semelhante, mas que tem muito mais medalhas olímpicas. José Carlos Freitas nota como, no ranking de todos os Jogos Olímpicos, a Hungria ocupa o 8.º lugar, tendo conquistado 518 medalhas. Já Portugal aparece no 69.º lugar, com apenas 29 medalhas em todas as olimpíadas.
A diferença, frisa, explica-se pela importância que é dada às modalidades e ao investimento no desporto.
“Durante quatro anos, quase sempre se fala de futebol e depois esquece-se que há muitas outras modalidades”, lamenta José Carlos Freitas. “Nesta altura, ficamos à espera, quase que por milagre, que aconteçam medalhas.”
“Pimenta é a grande esperança para Portugal”
O comentador SIC considera que “muito têm feito” os atletas que erguem a bandeira portuguesa, sublinhando que esta quinta-feira, em particular, é “um dia de grande emoção” para os portugueses, com a entrada nas provas de nomes como Fernando Pimenta e Pedro Pichardo.
Neste dia, Pimenta, na canoagem, é, aos olhos de José Carlos Freitas, “a grande esperança para Portugal” de conseguir mais uma medalha olímpica.
“Se isso acontecer, será o primeiro português na história a conseguir três medalhas olímpicas em três edições da prova máxima do desporto internacional”, aponta.
Quanto a Pedro Pichardo, que entra esta tarde em campo, para a prova de triplo salto, José Carlos Freitas fala em mais uma esperança de uma medalha.
“Pichardo é um atleta para as grandes competições para os grandes momentos. Acredita-se que terá condições para conseguir o apuramento direto para a final e trazer aquilo que todos esperam: a medalha para a delegação portuguesa", afirma.
O comentador SIC indica, no entanto, um terceiro nome – menos falado - que pode trazer esperança aos portugueses. Trata-se de Iúri Leitão, atual campeão do mundo, no ciclismo, na disciplina olímpica de omnium.