Segundo o portal de notícias G1, ocorreram protestos em cidades dos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
De acordo com o mesmo portal, até ao final da tarde, os organizadores contabilizaram 160 mil manifestantes em todo o país, enquanto a polícia dava conta de apenas mil, embora em muitos locais não tenha existido uma contagem.
O Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), contando com o apoio de outras centrais sindicais e dos movimentos Frente Brasil Popular e Povo sem Medo.
A maior afluência de manifestantes foi registada em Salvador, na Bahia, com cerca de 120 mil participantes, de acordo com a organização citada pelo G1, e onde esteve também a ex-Presidente da República Dilma Rousseff.
Os manifestantes protestaram contra as reformas laboral e da segurança social - cujas alterações foram entretanto remetidas para 2017 - e privatizações de empresas públicas.
O protesto envolveu também interrupções de aulas em escolas e universidades em alguns locais, bem como a paralisação temporária de transportes públicos, além de problemas no trânsito.
Lusa