Londres está em contagem decrescente para a Coroação de Carlos III este sábado. A SIC já se encontra na capital britânica e já apurou todos os preparativos finais e a agenda deste fim de semana.
Tal como assinala a jornalista Joana Latino, enviada da SIC a Londres, desde 1274 que todos os reis são coroados na Abadia de Westminster. Carlos III, assim que Isabel II morreu, ficou automaticamente monarca, mas é preciso esta cerimónia para “oficializar com pompa e circunstância essa subida ao trono”.
Carlos III, segundo a jornalista, tem ido todas as manhãs à abadia, sendo identificado como um homem dos pormenores, rigor e que gosta de controlar os detalhes. Da mesma forma, o monarca tem que participar nos ensaios de uma cerimónia altamente complexa com imensas tradições milenares.
Segundo Joana Latino, Londres está preparada para o evento que não se vai cingir a abadia, dado que é do Palácio que o Rei vai sair de um coche e, depois, ainda haverá a procissão real, à qual os cidadãos querem assistir.
O que se vai debatendo é se não será “o canto dos cisnes” para a monarquia britânica, sendo que, sem Isabel II, a família real não tem a mesma popularidade e esse será o grande desafio deste reinado.
No cortejo, Rei Carlos III terá aclamação, mas também protestos. O movimento republicano já prometeu que vai estar concentrado na Trafalgar Square com 1500 pessoas.
Na cerimónia vão estar presentes representantes de 200 países, com mais de cem chefes de Estado, incluindo Marcelo Rebelo de Sousa.
Quem não vai estar presente é Joe Biden, que vai ser representado pela sua mulher Jill Biden, tendo em conta a sua agenda preenchida. Da mesma forma, Meghan Markle não vai comparecer, deixando Harry, filho do Rei Carlos III, sozinho.