Monarquia

Coroação de Carlos III: 72% dos britânicos não pretendem assinalar a data

A emissão da coroação de Carlos III teve uma audiência menor do que as cerimónias fúnebres da mãe e as estimativas da própria coroação de Isabel II, há cerca de 70 anos.

Reis Carlos III, rainha Camila e a baronesa da Escócia durante os concertos que decorreram no castelo de Windsor.
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Depois da coroação de Carlos III, multiplicaram-se as celebrações pela chegada de um novo monarca. Vários membros da casa real britânica apareceram em público, como foi o caso de William e Kate, e outros participaram em alguns dos milhares de almoços da coroação que se realizaram de norte a sul do Reino Unido.

A meio da tarde de domingo, o novo herdeiro do trono britânico, William, e a mulher, apareceram nas ruas de Windsor, para saudar os que tiveram a sorte de conseguir um bilhete para o concerto da coroação, a ocorrer no castelo da localidade.

Houve tempo para selfies, conversas com crianças e a oferta de uma cerveja ao hipotético futuro rei. Uma operação de charme seguida por outros membros da família real britânica, pelo menos, pelos que não estão proscritos pela casa real.

Os irmãos do rei, Eduardo e Ana, que apareceram em dois dos mais de 65 mil almoços da coroação, que ocorreram de forma mais ou menos espontânea, de norte a sul do Reino Unido.

Rishi Sunak recebeu primeira-dama norte-americana

Outro almoço badalado aconteceu em Downing Street com o primeiro-ministro Rishi Sunak a receber a primeira-dama dos Estados Unidos. Entre os convidados estavam também famílias ucranianas.

Na capital foram fechadas ruas e colocadas mesas de almoço em jardins.

Coroação de Carlos III registou baixas audiências

No entanto, nem toda a gente partilha o mesmo entusiasmo com a monarquia britânica. A emissão coroação de Carlos III teve uma audiência menor do que as cerimónias fúnebres da mãe, em setembro passado, e mesmo que as estimativas da própria coroação de Isabel II, há cerca de 70 anos.

Os números da sondagem da YouGov corroboram a intenção de 72 por cento dos britânicos de não assinalarem a data de forma alguma, mesmo com um fim de semana prolongado.

Este domingo foram libertados alguns dos 52 manifestantes, detidos na véspera por protestos contra a monarquia.