No interrogatório, feito em abril, Helder Bataglia foi constituído arguido por suspeitas de corrupção ativa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, diz ainda o Público, que o empresário terá desmentido qualquer vantagem a Sócrates quer de forma direta quer indireta.
Bataglia é uma figura chave no processo. Segundo o Ministério Público terá sido através de contas off shore que o empresário controlava, que terão sido transferidos perto de 17,5 milhões de euros que acabaram em contas de Santos Silva na Suíça.
O Público acrescenta ainda que, de acordo com o Ministério Público, o dinheiro que chegou às contas de Bataglia teve origem no Banco Espírito Santo Angola, onde o empresário foi acionista e administrador, e da ES Enterprises, que se suspeita ser um saco azul do GES para pagamentos não documentados.