O amigo de José Sócrates assegura que os 23 milhões de euros que tinha no banco na Suíça e que trouxe para Portugal a partir de dezembro de 2010 - ao abrigo de um regime excecional de regularização tributária - eram seus e não de José Sócrates.
O empresário e alegado testa-de-ferro do ex-primeiro-ministro foi interrogado esta quarta-feira, pela primeira vez, na fase de instrução da Operação Marquês, pelo juiz Ivo Rosa.
O arguido ficou em prisão preventiva em 2014 e passou para prisão domiciliária no ano seguinte. O Ministério Público diz que o empresário repatriou 23 milhões de euros que pertenciam ao antigo primeiro-ministro.
Já a defesa acusa o Ministério Público de ter feito uma investigação ilegal no início da operação, através de Processos Administrativos.