Operação Miríade

Tancos: caso mediático, mas não caso único

Ao longo dos anos, vários escândalos trouxeram as Forças Armadas para as notícias.

Loading...

Nos últimos anos, outros escândalos trouxeram as Forças Armadas para as notícias, sobretudo, o caso de Tancos.

Caso dos Paióis de Tancos

O Ministério Público garante que José Alberto Azeredo Lopes sabia, alegadamente, que o Exército e a Polícia Judiciária Militar quiseram encobrir os autores do roubo de Tancos, recuperar o armamento furtado dos paióis e ficar com os louros da operação, contudo, os investigadores não o conseguiram provar.

Em 2017, Azeredo Lopes acabou por sair ilibado das alegações finais, e as armas viriam a ser encontradas, no mesmo ano, na Chamusca.

Quatro anos e meio e ainda não há culpados, sem, também, o julgamento ter chegado ao fim, com as alegações finais marcadas para outubro a serem adiadas.

Um caso que não é único

Praticamente o triplo de arguidos teve outro dos casos recentes que manchou as Forças Armadas, em que, na Força Aérea, se comprava comida aos fornecedores a um preço superior ao devido, com o Estado a pagar e a diferença a ser repartida por todos.

A situação era coordenada na Divisão de Abastecimento e Transportes da Força Aérea, chefiada à data pelo Major-General Raul Milhais de Carvalho, considerado pelo Ministério Público como o "cabecilha" do esquema de corrupção.

Em Setembro do ano passado, o Tribunal Central Criminal de Sintra condenou a penas de prisão efetiva, entre os três anos e seis anos de prisão, dez militares.

Veja também: