Orçamento do Estado

Governo deixou aviso: Orçamento do Estado "não é uma lista de desejos"

O Governo pede contenção aos partidos para não desvirtuarem o Orçamento do Estado. As votações na especialidade começaram nesta sexta-feira e há mais de 2 mil propostas de alteração. As votações mais polémicas - IRC e pensões -, são votadas na próxima terça-feira.

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No primeiro dia de debate na generalidade, o Governo deixou logo o aviso que o Orçamento do Estado "não é uma lista de desejos". Um apelo contra o desvirtuar de um orçamento que pode chegar à votação final bastante alterado, com mais de 2.100 propostas de alteração submetidas pelos partidos.

Foi o Chega a ajudar o PS a introduzir grande parte das medidas. No total, mais de 700 milhões de impacto orçamental. A mais recente é para ser votada terça-feira, para o aumento extraordinário das pensões.

"É com os portugueses que temos compromisso, não é com este Governo", disse António Mendonça Mendes, do PS, referindo-se ao aumento das pensões em 1,25%.

A proposta vai ser aprovada à revelia do Governo e contra os liberais.

"O Orçamento foi totalmente desvirtuado pelas negociações com o PS", acusou Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal.