Termina aqui o acompanhamento da discussão e votação do OE 2025.

Obrigada por nos ter acompanhado.

Com o OE aprovado, do líder socialista chega também um aviso: a partir de agora, "Governo já não tem desculpa".

"Em nenhum momento o PS passa a ser suporte deste Governo. Não é, não deve ser e não vai ser, até porque à medida que o tempo passa vamos constatando todos que estamos perante um Governo que é profundamente incompetente", disse.

O secretário-geral socialista recusa a corresponsabilização que, há momentos, o primeiro-ministro vincou.

"Nós não viabilizamos este orçamento porque concordamos com o seu conteúdo. Fazemos um combate às políticas deste Governo", disse.

No fim dos trabalhos, o ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, drigiu-se à bancada do Governo para cumprimentar o primeiro-ministro Luís Montenegro, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, e o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Após a votação, a bancada do Chega protagonizou mais um número neste debate, com os deputados a exibirem cartazes onde se lia: "Este Parlamento perdeu a vergonha"

O Orçamento do Estado foi votado e aprovado, sem supresa, graças à abstenção do PS, e votos favoráveis de PSD e CDS.

Chega, IL, PCP, Bloco de Esquerda, PAN e Livre votaram contra.

Os 227 deputados presentes no Parlamento preparam-se para iniciar a votação final global do OE

Cabe ao ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, o discurso de encerramento, pela voz do Governo, do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

"A escolha foi entregar ao país um Orçamento porque Portugal está primeiro".

"Este é um Governo que faz e que quer melhorar a vida de todos sem excluir ninguém. (...) Não podemos perder tempo. Apesar da elevada incerteza internacional", este Governo tem três "fatores determinantes": reformismo, aposta no crescimento e inovação, e a qualidade dos serviços públicos com "contas públicas equilibradas".

A máxima que tem sido repetida pelo Governo foi reforçada pelo ministro: "Este é o primeiro orçamento em muito anos que não agrava nenhum imposto" e "incorporou propostas de todos".