Orçamento do Estado

Aprovação do OE2025 é uma "etapa superada" para Montenegro

Com a abstenção do Partido Socialista (PS) foi aprovado o Orçamento do Estado para o próximo ano. Como esperado, o PSD e o CDS foram os únicos a votar a favor.

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Sem surpresas, o Orçamento do Estado para 2025 foi aprovado com a abstenção do Partido Socialista (PS).

"Esta etapa está superada. Este é um orçamento do Governo, mas é um orçamento que tem a corresponsabilidade do Partido Socialista e do Chega. Várias das decisões que foram tomadas, foram todas com o apoio desses partidos, mesmo aquelas que foram tomadas contra a vontade do Governo", afirmou Luís Montenegro.
"Em nenhum momento o Partido Socialista (PS) passa a ser suporte deste Governo. Não é, não deve ser e não vai ser, até porque à medida que o tempo passa vamos constatando todos que estamos perante um Governo que é profundamente incompetente", disse Pedro Nuno Santos.

Mas, pelos vistos, não o suficiente para o Partido Socialista (PS) dar força à rejeição de toda a esquerda.

"Um Orçamento [do Estado] que deveria dar dignidade a quem trabalhou uma vida toda, mas que se coloca ao serviço dos lucros dos grupos económicos e das multinacionais", defende o líder do PCP, Paulo Raimundo.

Um Orçamento do Estado difícil de elogiar para a esquerda, que também não colhe louvores à direita.

"O país e a vida dos portugueses continuará na mesma", afirma Rui Rocha, da Iniciativa Liberal (IL).
"Este é o primeiro orçamento do Bloco Central em décadas em Portugal", refere André Ventura do Chega.

Críticas em força, mas não a suficiente para fazer cair o primeiro Orçamento do Governo PSD-CDS, que assistiram das bancadas ao último número politico do dia que o Chega tinha em mãos.

Cartazes levantados, no fim da votação, contra um Orçamento do Estado onde até cabe mais de 600 milhões de euros de medidas do Partido Socialista (PS) viabilizadas pelo Chega.