Papa Francisco

No primeiro dia na Indonésia, Papa Francisco recebeu uma delegação de refugiados

O Papa já está na Indonésia, primeira etapa da viagem pela Ásia e Oceânia. No avião para Jacarta, Francisco disse aos jornalistas que era o voo mais longo que alguma vez tinha feito.

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Foi o primeiro de uma série de 7 voos, em 11 dias, que vão levar o Papa a quatro países do pacífico. Durante a viagem, e como é tradição, o Papa cumprimentou os jornalistas a bordo.

“Bom dia, bom dia a todos. Agradeço-vos a todos por participarem nesta viagem. Agradece-vos a companhia. Muito obrigada. Além disso, vamos voltar a ver-nos durante um voo tão longo. Acho que é o mais longo que já fiz”, disse o Papa Francisco. 

À chegada a Jacarta, o Papa foi recebido no aeroporto por diversas autoridades indonésias e os principais líderes locais da Igreja católica. Uma cerimónia curta, já que o programa oficial só começa na quarta-feira. 

O objetivo é que Francisco possa descansar depois das 13 horas de voo entre Roma e a capital da Indonésia, mas há uma grande expectativa em relação a esta visita que o presidente indonésio diz ser de grande importância para o país.

“Trata-se de uma visita verdadeiramente histórica. A visita já estava planeada há alguns anos, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19. A Indonésia e o Vaticano têm o mesmo empenho em cultivar a paz e a fraternidade, bem como em garantir a prosperidade das populações”, afirmou Joko Widodo, presidente da República da Indonésia. 

Segundo o Vaticano, pouco depois de ter chegado à nunciatura, a embaixada da Santa Sé em Jacarta, e antes de ir descansar, o Papa recebeu uma delegação de refugiados que vivem na cidade. Na sua maioria pessoas que fugiram à guerra e à pobreza, vindas da Somália, Sri Lanka e membros da minoria Rohingya, perseguidos em Myanmar.

Como também é tradição, o Papa Francisco enviou telegramas a todos os chefes de estado dos vários países que sobrevoou durante a viagem, inclusive os líderes do Irão, Índia e Paquistão, com apelos à paz, desejos de prosperidade e bênçãos para os católicos que vivem naquelas nações.