O treinador do Sporting, Rúben Amorim, considera que vai ser um jogo difícil para os leões por estarem a pagar por erros do passado. No entanto, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Benfica, adianta que a preparação da equipa foi "normal".
"Não somos vítimas, temos um jogo difícil. Estamos nessa situação por culpa nossa (...). Vamos jogar para ganhar".
Amorim descarta a polémica em torno das folgas antes do dérbi que pode fechar a liderança do campeonato.
"Não considero o Benfica mais favorito. Considero é que nós não temos nada a ganhar neste jogo. É um jogo sempre difícil para os nossos jogadores e para o nosso clube porque nós não estamos a lutar pelo campeonato".
O Sporting e o Benfica jogam no domingo, às 20:30, no Estádio de Alvalade, em Lisboa, a contar para a 33.ª jornada da I Liga de futebol.
O Benfica pode chegar a Alvalade já campeão, se o FC Porto perder este sábado na visita ao Famalicão, ou festejar o título na casa do rival se fizer pelo menos o mesmo resultado que os 'dragões'.

Guarda-redes Israel será titular
O guarda-redes Franco Israel, vai defender a baliza do Sporting no dérbi com o Benfica, mesmo que Adán seja despenalizado, revelou Rúben Amorim.
"Se o Adán for despenalizado - neste momento não está na convocatória -, no máximo vai para o banco, quem vai jogar é o Franco Israel", respondeu o técnico dos 'leões', confrontado com a hipótese de os recursos interpostos pelo clube nos tribunais 'libertarem' o habitual titular da baliza.
Adán foi expulso no encontro da 32.ª jornada do campeonato, frente ao Marítimo, por acumulação de cartões amarelos, e castigado com um encontro de suspensão pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
"O Franco está claramente preparado. Desde que o Adán levou o vermelho que, na minha cabeça, está que o Franco vai jogar. Porque tem evoluído muito e é, a seguir ao Adán, o guarda-redes mais preparado para a baliza", justificou Amorim.
Amorim explica folga durante "semana longa"
O treinador Rúben Amorim explicou que o dia de folga concedido ao plantel do Sporting durante a "semana longa" de preparação do encontro com o Benfica, da I Liga de futebol, é procedimento habitual no clube.
Confrontado em conferência de imprensa, em Alcochete, com as críticas dos adeptos à gestão do descanso dos jogadores em vésperas de um dérbi, o técnico lembrou que, no momento que a equipa atravessa, "tudo pode ser utilizado como um problema", mas frisou que não toma decisões "pelo que as pessoas pensam".
"Desde que estamos aqui, numa semana tão longa, nós fazemos uma quebra. Porque treinamos muito forte num dia, muito forte no outro... No outro, ainda com dois dias para preparar taticamente a equipa, foi sempre o que fizemos", justificou o treinador 'leonino'.
Sem se deter, Amorim frisou que a planificação é feita a pensar em "ajudar os jogadores", a quem pretende passar a ideia de que "em primeiro, segundo, terceiro ou quarto lugares" faz sempre "a mesma coisa".
"A explicação está aí. [Depois de] dois dias de carga forte, temos de descansar, até para a cabeça dos jogadores. Temos dois dias para preparar muito aspeto tático, durante dois dias é suficiente para vencer o jogo", vincou.