Marcelo Rebelo de Sousa define o ano de 2021 como sendo de transição. Num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no jornal Público, o Presidente da República pede que a saúde mental não seja esquecida.
O desafio para 2022 está lançado: a saúde mental. Marcelo afirma que “a saúde mental tem sido tempo demais o irmão pobre da saúde em Portugal” e lembra que a pandemia trouxe muitas alterações à vida dos portugueses, sem se saber quais os efeitos que estas mudanças provocaram na saúde mental.
O Chefe de Estado percorre ainda os acontecimentos em Portugal e no Mundo para descrever o ano de 2021 como um ano estranho e de muitas transições, em que, em vez da recuperação, veio outra vaga. Marcelo frisa que vai ser mais difícil a recuperação social do que a económica.
“Não se entra em pobreza agravada e se sai instantaneamente. Não se passa de risco de pobreza a pobreza declarada e se sai instantaneamente. Não se perde uma série de projetos de vida, ou se adia, ou se congela, e se recomeça instantaneamente”, escreveu Marcelo.
E deixa um alerta para que se olhe para as necessidades dos mais vulneráveis.
SAIBA MAIS:
- Eleições legislativas e o pedido (especial) do Presidente Marcelo aos portugueses
- Situação atual é muito menos grave do que há um ano, insiste Presidente Marcelo
- Marcelo pede atenção à saúde mental e aos socialmente mais vulneráveis
- Presidente da República concede cinco indultos
- Marcelo dá luz verde a portagens mais baratas para híbridos e elétricos