O próximo presidente da TAP recebeu uma carta com pedidos dos sindicatos. Com a entrada da nova administração, renovam-se várias exigências, como é o caso do fim do Acordo Temporário de Emergência. E avisam: se as exigências não forem atendidas nos próximos 30 dias, vão demonstrar a “insatisfação” através de “uma série de iniciativas”.
Apesar da recuperação rápida do tráfego aéreo, a TAP mantém os cortes salariais de 20% em valores a partir dos 1.520 euros. Por isso, os sindicatos exigem também que sejam revertidas as denúncias dos Acordos de Empresa.
“A própria empresa tem dificuldades de crescer e de evoluir quando esses acordos que ela está a impor aos trabalhadores estão a condicionar saídas de gente qualificada e está com dificuldade de contratar”, disse, em entrevista à SIC, o Presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, Ricardo Penarroias.
O novo Chairman e CEO irá lidar com matérias complicadas como as laborais, de contratos de leasing, de renovação de frota automóvel, de estratégia para o verão comercial.