O dono da Ibéria e da British Airways já escolheu os assessores que o irão ajudar na corrida à compra da companhia aérea portuguesa TAP.
O processo de reprivatização ainda não foi aprovado em Conselho de Ministros, nem se sabe que fatia da empresa vai estar à venda, mas os interessados começam a posicionar-se.
Dos três candidatos a compradores, o dono da British e da Iberia é o primeiro a dar passos concretos, mas por cá é desde o primeiro momento o comprador mais temido. Para o ministro da Economia, António Costa Silva, esta “não é uma boa solução”.
O aeroporto de Madrid, que serve de hub à companhia aérea espanhola, fica demasiado perto e é por isso uma clara ameaça à continuidade da hub da TAP em Lisboa. A continuidade no aeroporto de Lisboa é uma das condições para a venda da companhia aérea portuguesa.
Em março, o primeiro-ministro deixou uma garantia no Parlamento.
“Iremos reprivatizar o estritamente necessário não é para o Estado gerir a TAP no dia a dia"
Agora, falta saber o que António Costa entende por estritamente necessário. Recentemente, o Estado era detentor de 51% do capital, deixando a gestão do dia a dia para privados e não correu bem.