TAP: o futuro e as polémicas

TAP: Christine Ourmières-Widener não sofreu corte salarial de 30%

Devido ao processo de reestruturação da TAP, os membros da Comissão Executiva e do Conselho de Administração sofreram um corte de 30% no vencimento. Mas a ex-CEO não teve qualquer redução salarial.

A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, fala durante a sua audição perante a Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP, na Assembleia da República, em Lisboa
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, fala durante a sua audição perante a Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP, na Assembleia da República, em Lisboa
ANTÓNIO COTRIM

O salário da ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, não sofreu o corte salarial de 30% que foi aplicado a outros membros da Comissão Executiva e do Conselho de Administração da TAP.

Segundo avança o Observador, a comissão de vencimentos da companhia aérea decidiu validar o salário base anual de 504.000 euros, pago à Christine Ourmières-Widener, por considerar que, se fosse aplicado um corte ao salário da CEO, essa redução salarial seria permanente e fixada pelo Estado.

Por outro lado, o corte de 30% aplicado aos salários dos outros administradores era revertível depois de ser concluído o plano de reestruturação da TAP.

O Observador escreve ainda que o salário negociado com o Estado foi validado pela comissão porque era inferior ao pago pelo anterior CEO, Antonoaldo Neves – tal como foi prometido pelo então ministro Pedro Nuno Santos.