Vacinar Portugal

Imigrantes não legalizados vão receber a vacina contra a covid-19

O vice-almirante Gouveia e Melo sublinha que não se pode "deixar pessoas que vivem em território nacional sem vacinas".

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As autoridades de saúde estão a preparar um plano para vacinar os imigrantes que vivem em Portugal e não estão legalizados. A garantia foi dada pelo vice-almirante Gouveia e Melo, que pediu à comunidade para “não ser egoísta”. O coordenador da task force disse ainda que 2% dos portugueses convocados recusou a vacina contra a covid-19.

No maior centro de vacinação de Lisboa, localizado no estádio Universitário de Lisboa, há capacidade para inocular três mil pessoas por dia. O espaço abriu portas esta semana e pode ainda aumentar.

Durante a visita, o vice-almirante Gouveia e Melo explicou que a maior parte dos vacinados utiliza o auto-agendamento. No entanto, a task force continua a enviar mensagens para quem não recorre à internet. Sobre as recusas, Gouveia e Melo avança que 2% das pessoas responderam “não” à SMS de convocatória. Contas feitas, cerca de 40 mil pessoas recusaram a vacina.

Com o processo de vacinação controlado, as autoridades de saúde preparam um plano para vacinar todos os imigrantes que vivem em Portugal e não estão legalizados. Gouveia e Melo afirma que não se pode "deixar pessoas que vivem em território nacional sem vacinas”, uma vez que “essas pessoas vão atacar a comunidade, porque são propagadoras de vírus”.

Sobre a vacina da AstraZeneca, o coordenador da task force garante que todas as doses que estão em Portugal têm destino. Até ao momento foram administradas 1,2 milhões de doses e em armazém estão outras tantas para assegurar a toma da segunda dose.

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