O vice-almirante Gouveia e Melo identificou, esta quarta-feira, três falhas que potenciaram a suspensão do processo de vacinação no Queimódromo do Porto na semana passada, dia 12 de agosto.
A Unilabs confirmou, no próprio dia, o problema no frigorífico em que as vacinas estavam armazenadas e uma fonte oficial garantiu que "a situação foi prontamente resolvida assim que detetada".
Segundo o coordenador do plano nacional de vacinação contra a covid-19, a primeira falha foi não ter sido detetada a avaria no frigorífico, seguida de proceder à inoculação de vacinas sem terem sido verificadas as condições de armazenamento. A terceira irregularidade, que ainda está a sob investigação, é o atraso na notificação após a paragem do processo de vacinação.
A investigação, levada a cabo pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), que pretende averiguar o cumprimento das normas e os procedimentos em vigor, ainda está a decorrer.
O centro de vacinação do Queimódromo no Porto demorou 24 horas a notificar o problema à task-foce, pelo que, pretende-se averiguar o que se sucedeu nesse período.
Gouveia e Melo diz que, até tudo ser esclarecido, este centro vai permanecer suspenso.
Os utentes que foram inoculados com as vacinas comprometidas, isto é, no dia 9 e 10 de agosto, serão contactados para monitorizar a eficácia das vacinas.