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Covid-19. Vários países preparam administração da terceira dose aos grupos vulneráveis

Na Grécia, os profissionais de saúde protestam contra a obrigatoriedade da vacina.

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Enquanto vários países do mundo enfrentam a escassez de vacinas contra a covid-19, outros avançam para a terceira dose de reforço. É o caso da Grécia, que decidiu também tornar obrigatória a vacina para os trabalhadores da área da saúde. A Medida está a ser protestada em Atenas por centenas de profissionais do setor.

A partir do dia 1 de setembro, os profissionais de saúde que não tenham pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 vão ser suspensos. Apesar dos protestos, o Governo vai manter a medida, ao mesmo tempo que avança com a administração da terceira dose da vacina à população mais vulnerável.

Também em França, o reforço está previsto começar em setembro, começando pelos lares de idosos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já veio dizer que a terceira dose é um erro moral e técnico, tendo em conta a escassez de imunizantes em vários países – sobretudo nos continentes asiático e africano. Os países mais pobres deverão receber 100 milhões de doses de duas vacinas chinesas, a partir de setembro, ao abrigo do programa Covax.

Na Austrália, pouco mais de 32% dos maiores de 16 anos receberam as duas doses da vacina. O Governo pretende reforçar a campanha de vacinação, que passa a abranger crianças a partir dos 12 anos. Avançam ainda que será possível flexibilizar as restrições e confinamentos só depois de atingir os 70% da população vacinada.

Na Nova Zelândia, os primeiros passos para um confinamento menos rigoroso serão dados já a partir de setembro. A medida será aplicável a todo o país, exceto Auckland, a cidade mais populosa e que foi o centro do surto. A contenção total na cidade será mantida por mais duas semanas.

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