Os peritos que aconselham a Direção Geral da Saúde (DGS) não recomendam, para já, a vacinação de todas as crianças dos 5 aos 11 anos, preferindo que seja dada prioridade aos menores com doenças de risco.
Vários especialistas em saúde infantil querem que a DGS vacine primeiro as crianças dos 5 aos 11 anos que tenham doenças graves, desaconselhando a vacinação universal.
Contudo, a acontecer, pedem que sejam tidos em conta os impactos sociais e educacionais da medida.
As recomendações dos pediatras portugueses não diferem muito das orientações do Centro Europeu de Prevenção e controlo de doenças.
Os peritos europeus lembram ainda que, apesar dos menores com doença grave serem mais vulneráveis ao vírus, aqueles que são saudáveis também podem ficar gravemente doentes.
Alertam também que cada país só deve vacinar todos os menores se a situação epidemiológica o justificar.
A comissão técnica de vacinação vai agora analisar estes pareceres, estado a participar em reuniões com autoridades de saúde de outros países europeus.