A Direção-Geral da Saúde deu luz verde para avançar com a vacinação pediátrica entre os 5 e os 11 ano, uma decisão que a presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia Pediátrica considera "sensata". Maria João Baptista relembra a segurança da vacina contra a covid-19 nesta faixa etária.
"Os pais não têm de estar preocupados com esta vacina da Pfizer", aponta a presidente.
Para este grupo etário, existe um baixo risco de doença grave provocada pela covid-19 e 50% das crianças infetadas pelo novo coronavírus são assintomáticas.
"Não significa que não existam crianças com uma forma de doença grave. São raras, mas é verdade".
Maria João Baptista acrescenta que existem casos de crianças que contraíram o vírus e que apresentam um "quadro clínico de falta de concentração, cansaço, falta de apetite e mau-estar geral".
A DGS sustenta que "o número de novos casos (...) em crianças tem vindo a aumentar" e que, apesar de se manifestar de forma "geralmente ligeira" nestas faixas etárias, existem também "formas graves de COVID-19 em crianças", sendo "o risco de hospitalização maior em crianças com doenças de risco", ainda que, vinca a DGS, "muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco".
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